terça-feira, 28 de maio de 2013

Escotista - Educador Voluntário



Auto-Desenvolvimento


O Escotista deve desenvolver uma série de atitudes básicas necessárias e imprescindíveis a sua atuação como educador. Assim é fundamental aproveitar todas as oportunidades que lhe sejam oferecidas; buscando sempre novas ocasiões de melhorar, num esforço constante de aperfeiçoamento pessoal.
O Escotista deve estar atento aos aspectos que são apresentados a seguir, analisando, de quando em quando, os progressos obtidos e as dificuldades encontradas, buscando a superação dos obstáculos.
Os membros juvenis de uma seção só crescem na medida de que seus Escotistas também crescem.

1. Responsabilidade Voluntária

Esta atitude depende da compreensão dos amplos objetivos do Movimento Escoteiro na formação de cidadãos plenos, úteis, cônscios de seus deveres e direitos perante a Sociedade. O Escotista deve acreditar no processo de educação complementar. Proposto pelo ME é importante para o desenvolvimento individual, o progresso da comunidade local e do próprio país.
O Escotista sabe que, mesmo sendo voluntário, tem sérias responsabilidades, perante a sociedade, os pais ou responsáveis dos membros juvenis e os Escoteiro. Tem consciência de que a formação proposta pelo ME é produto do investimento de recursos da comunidade; de espaço da entidade patrocinadora e de tempo de todos os membros envolvidos no Escotismo. Será instrumento de progresso ou não, conforme a compreensão que o Escotista tiver do que lhe cabe realizar e a capacidade que tenham de fazê-lo, com eficiência e harmonia.
O Escotista responsável planeja o trabalho para aproveitar ao máximo o tempo disponível com os jovens, estudando os objetivos definidos, melhor maneira de atingi-los, de acordo com o propósito do Escotismo. Toma decisões esclarecidas em cada fase do trabalho, analisando as vantagens e desvantagens, risco e viabilidade de cada opção, de preferência em equipe.
Sua postura é para o Escoteiro um exemplo vivo de hábitos e atitudes que deve desenvolver na sua formação.

2. Observação e Reflexão Constante

O Escotista deve ser observador. Investigar as causas do desinteresse, da evasão, a dinâmica interna das equipes, a liderança real, etc. Dever avaliar se os resultados obtidos são os desejados, ou não, e determinar as razões do sucesso ou do insucesso. O hábito de planejar, organizar adequadamente, executar e analisar constantemente os resultados obtidos, buscando lições para o futuro, é essencial para qualquer trabalho orientado.
Finalmente, o Escotista deve desenvolver entre os membros juvenis a prática de reflexão, propiciando situações que possibilitem momentos de reflexões objetivas.

3. Busca do Aperfeiçoamento

O Escotista precisa ter em mente que as dificuldades de seus escoteiros podem ser superadas com o trabalho conjunto seu, dos membros da chefia e dos jovens da seção. Todavia é o Escotista que catalisa e cria as condições para que o trabalho de todos frutifique. Manter um processo rico, inovador que não resulte em rotina faz-se necessário realizar uma constante auto-análise e um esforço planejado para melhorar. É fundamental desenvolver o hábito por leituras pertinentes; destinar um horário para ler, para refletir sobre o próprio trabalho e planejar maneiras de melhorá-lo. Bons filmes, o diálogo e o debate com pessoas esclarecidas, favorecem o senso crítico e favorecem a formação do Escotista.
A busca de aperfeiçoamento não deve ser limitada à prática do Escotismo mas também a sua área profissional, familiar, etc.

4. Objetividade e Empatia

Esta postura exige a preocupação constante com as situações problemáticas que envolvem a atuação do Escotista: a identificação e compreensão das causas e adoção de soluções eficazes para a superação dos problemas. Entretanto a identificação de obstáculos ao processo de formação deve contemplar o diagnóstico dos outros participantes, envolvidos na vida da seção.

5. Otimismo, Atitude Construtiva

O educador e particularmente o Escotista, acredita que sempre há a possibilidade de melhorar, ou seja a aquisição de conhecimento, de valores, da formação cidadão é uma construção inacabada, cada jovem, cada ser humano sempre pode ser melhor do que é. Esta é uma visão otimista que deve embeber todas as ações do Escotista diante dos jovens.
Entretanto, o otimismo não deve ser confundido com o bom humor ou com a alegria. Embora essas qualidades sejam importantes no perfil do Escotista, o otimismo traduz-se pela percepção positiva que mesmo nos fracassos há aprendizados e que vale tentar de novo.

6 - Atitude adequada com cada JOVEM

Cada jovem é único. Respeitar essa individualidade é a base do trabalho do Escotista. Embora eles se vistam de modo semelhante, falem uma linguagem comum, freqüentem os mesmo lugares: eles são únicos: percebem e sentem diferentemente e as experiências comuns por que passam os afeta de modo individual.
A percepção de cada jovem, em sua individualidade, necessariamente, passa pela percepção do mundo o que cerca o jovem, pelos laços sociais que mantém e desenvolve, por sua relações familiares. Isto significa compreender o jovem em sua globalidade.

O psicólogo Walter Gomes de Souza, desenvolveu “Conselhos para um Conselheiro Comprometido” que se aplica inteiramente a postura desejada para um Escotista. Eis os Conselhos:


·         Saiba ouvir incondicionalmente. Desarme-se e abra-se.
·         Evite pré julgamento. A aceitação é o primeiro sinal de afeto.
·         Saiba perguntar sem ser invasivo. Quem pede ajuda estabelece limites.
·         Garanta privacidade para que o outro experimente liberdade para se expressar.
·         Comunique o seu compromisso com o sigilo, com o respeito e com a ética.
·         Entenda que não existem soluções mágicas, nem saídas mirabolantes.
·         Saiba que a solução é fruto de uma busca, de uma construção.
·         Reforce a idéia de rede solidária (amizades).
·         Não caia na tentação da onipotência. Sua intervenção tem limites.
·         Saiba que cada pessoa pensa e sente de forma diferente mesmo que esteja enfrentando problemas semelhantes. Não há soluções padronizadas.
·         Creia que as pessoas são fontes inesgotáveis de ricas possibilidades.
·         Procure um referencial de afeto, segurança e sabedoria.
·         Conselheiro também passa por problemas; por isso, saiba pedir ajuda.”


Se você desenvolver essas atitudes e tiver, realmente, interesse em formar cidadãos honestos, inseridos socialmente, capazes de contribuir positivamente em prol de sua comunidade, com capacidade de estabelecer boas relações, esforço por uma clara comunicação, criatividade e bom senso nas decisões e busca do seu próprio equilíbrio: terá as condições básicas para ser um bom Escotista.)
Mas ressaltamos que o fundamento principal da postura de um Escotista é a disposição para o auto aperfeiçoamento, pois com a prática supervisionada na seção, as demais atitudes serão, progressivamente, trabalhadas e incorporadas ao dia-a-dia no nosso trabalho.

ALCATÉIA‎ > ‎ História do Ramo Lobinho Uma breve história do surgimento do Ramo Lobinho...


Na edição original do livro "Escotismo para Rapazes", Baden-Powell não fixou um limite de idade mínima, nem máxima para o ingresso do menino no Movimento Escoteiro. Como conseqüência disso as tropas tinham meninos cujas as idades flutuavam entre 9 a 18 anos.
As coisas, no entanto, não eram tão simples assim! Imediatamente levantaram-se agudas e persistentes vozes dos meninos que eram muito pequenos para serem escoteiros, irmãos menores, que não estavam na faixa etária da "diversão" organizada no princípio do século, queriam entrar na brincadeira e não podiam esperar mais.
Os "pequenos" foram tão persistentes, intrometendo-se nas reuniões de Tropa e iniciaram alguns ensaios por volta de 1909.
Os primeiros esforços de trabalhar com meninos menores não obtiveram sucesso. Alguns escoteiros sentiram em receber estas crianças como "Junior Scouts", mas os resultados foram desastrosos.
A tropa desestruturou-se, os mais velhos não desejavam misturar-se com os pequenos e estes não conseguiram acompanhar as vigorosas atividades feitas pelos escoteiros.
Tomar providências para que o que mais tarde foi chamado "Junior Scouts"(Escoteiro Junior), foi uma tarefa muito árdua para Baden-Powell, pois embora ele estivessem receptivo à idéia, teve que tomar precauções para evitar a impressão que seu Movimento estava criando um jardim de infância para escoteiros.
Naturalmente o uniforme era o mais esperado pelos meninos, assim, essa primeira versão do LOBISMO usava chapéu de abas largas, um lenço, uma mochila e um bastão.
Eles aprendiam nós simples, sinais de pista, semáfora e noções rudimentares de primeiros socorros.
Isto, na verdade, constituía uma versão diluída do Escotismo aplicada por incomodados Assistentes ou Chefes de Tropa.
Não há dúvida de que o pioneiro do nosso ramo foi o Reverendo A.R. Brow, Chefe da Tropa número 1 do Enfield Highway, em Niddlessex, Inglaterra. Foi ele quem em janeiro de 1910, publicou um artigo no "Headquarters Gazette", onde concretamente questionava: O que iremos fazer com os meninos menores de 12 anos?
B.P. teve dupla preocupação, conforme explicou em artigo do "Headquarters Gazette", a primeira era de não exaurir as crianças desta idade com atividades que não estavam além de sua capacidade física; e a segunda era evitar o risco de perturbar os rapazes mais velhos, os quais poderiam se sentir humilhados em terem de executar as mesmas atividades que os mais jovens.
Para esclarecer as suas idéias, escreveu no final do ano de 1913 as primeiras tentativas de denominar os meninos menores e entre as sugestões do chefe estavam os nomes de :Juniores Scouts ? Beavers (castores) ou Wolf Cubs (lobinhos) ou Cubs (filhotes) ou Colts (potros) ou Trappers (ajudante de caçador).
Em suma B.P. preocupava-se que o novo ramo tivesse suas próprias características, não fosse uma versão simplificada do programa dedicado aos escoteiros.

"Um ponto essencial é manter o Lobismo tão diferente, quanto o possível do Escotismo, de forma que o lobinho tenha desejo de chegar a ser escoteiro quando estiver na idade adequada. Um menino que está crescendo anseia por mudanças e variedade, e se o Escotismo não é mais que um passo adicional do Lobismo, se cansaria dele. Ele quer encontrar novas práticas e novas idéias quando se tornar um escoteiro". Baden-Powell


As primeiras regras

Depois deste período de experiências e indagações, B.P. solicitou a Percy W. Everett que estudasse o que estava fazendo e que redigisse um esquema provisório. Em novembro de 1913, Everett lhe apresentou um projeto intitulado: Regras para escoteiros menores.

Sobre este manifesto o Chefe manifestou seu agradecimento ao reverendo Everett, salientando apenas o uso de uma nomenclatura e a distinção necessária pelo uniforme. Segundo B.P. o nome "Lobinho" ou "Cachorro" seria muito adequado especialmente este último para designar os Pata Tenras.

Quanto ao uniforme disse que um boné, semelhante ao usado no jogo de criket e um suéter estaria muito de acordo com a elegância e praticidade necessária.

Com mudanças e emendas, em 1914, o Headquarter Gazette publicou o esquema para "Lobinho" ou "Jovem Escoteiro" que não era mais que uma forma modificada de adestramento de escoteiros; incluía uma forma de saudação, um emblema em forma de cabeça de lobo, a promessa simples de servir e cumprir o dever e alguns testes simples adaptados a faixa etária.

O clima de guerra imprimia um forte sabor patriótico, com muitas manobras, marchas, saudações a Bandeira e cantar o Hino Nacional.

A publicação desse esquema foi acompanhada da promessa de B.P. de elaborar um Manual próprio para os pequenos o qual abordasse um método com características próprias.

O Manual do Lobinho

B.P. que não teve tempo suficiente para escrever o Manual do Lobinho durante a Primeira Guerra Mundial, porém, anunciou que o faria pouco tempo depois.

Com a erupção da guerra, as mulheres escalaram os lugares antes ocupadas pelos jovens, que haviam respondido aos apelos do exército. Assim, foi permitido o ingresso de senhoras e senhoritas no Movimento, estas estavam encantadas com a idéia de que pudessem adestrar os pequenos.

Suas idéias foram de grande valia na elucidação de problemas especiais que surgiam no adestramento dos pequenos.
E nesta leva feminina que surge o braço direito do Fundador, no ramo lobinho: a Srta. Vera Barclay.

O seu encontro com o Fundador deu-se no dia 16 de junho de 1916 em uma conferências em Londres, onde Chefes de Lobinhos reuniram-se para reivindicar o esperado Manual do Lobinho, que contivesse um esquema específico para o ramo.

Vera Barclay, uma romancista, não compareceu a conferência movida pelos seus objetivos uma vez que lobinhos não interessava, sua fixação eram os escoteiros. Porém, havia recebido um convite especial de B.P. que queria conversar com ela.

O objetivo de B.P. era contratá-la para juntar-se a equipe do Headquarters e trabalhar no projeto dos lobinhos. A idéia não a entusiasmou muito uma vez que lobinhos não era o seu trabalho, e fechar-se em um escritório em Londres não estava em seus planos.

Em sua atuação com escoteiros nas áreas carentes de Londres recebeu de companheiros mais formais a crítica de que os rapazes não atendiam perfeitamente a todos os aspectos da Lei Escoteira. Deu , então, uma resposta que se tornou famosa: "O que interessa é que pelo escotismo, os rapazes se tornem melhores!".

No entanto, em virtude de um joelho machucado, estava afastada de suas funções de enfermeira no "Netley Red Cross Hospital " e além do mais, como admitiu posteriormente, era um grande serviço para o escotismo isolar os meninos pequenos e seus persistentes chefes dentro de suas próprias competências.

Não demorou muito, porém, e os lobinhos conquistaram completamente a sua simpatia, instalando-se definitivamente dentro de seu coração, de forma que a fizesse fazer de tudo para que eles fossem aceitos na fraternidade escoteira, pleiteando junto ao Headquarters tudo o que eles queriam.

Ela dedicou-se com entusiasmo na organização do Manual do Lobinho, intercalando ao famoso manuscrito de B.P. recortes, seus desenhos feitos a pena e bilhetes que encontrava jogados sobre sua mesa, contendo novas idéias de B.P. muitas vezes anotadas em papéis de suas lâminas de barbear.

O Manual ficou também enriquecido com suas próprias opiniões acerca das insígnias e especialidades que constituiriam a parte II do Manual.

O Manual do Lobinho está impregnado de suas influências, feitas com entusiasmo e imaginação e, principalmente de um grande conhecimento da natureza de meninos pequenos. Ela via claramente a necessidade de conservar a essência, tanto quanto o método de treinamento, o tão distinto quanto possível daqueles do escoteiro.

Esta posição futuramente influiu fortemente para a sua indicação como Comissária do Quartel General para Lobinhos, posto que ela manteve até 1927.

Porém, o que veio responder a procura de Baden Powell por algo atraente, especial, capaz de sustentar a fantasia e contribuir com a formação da criança foi o Livro da Jângal, cuja adoção revolucionou completamente o esquema.

O Livro da Jângal

The Jungle Book (Livro da Jângal), de Rudyard Kipling foi publicado pela primeira vez em Nova York, em 1904, e sua poesia diáfana e pura captou a imaginação do público.

B.P sabia da importância da imaginação para meninos mais jovens e reconheceu, nesta obra, o suporte que viria dar a eles, todo o divertimento, interesse e atividade que necessitavam e que viria também a abrir o apetite pelo Escotismo.

B.P. escreveu a Kipling a fim de pedir permissão para tomar como base "The Jungle Books" em seu método. Kipling um bom amigo do Escotismo desde os primeiros dias autor da música oficial do Escotismo e pai de um escoteiro, imediatamente deu o seu consentimento.

Em sua maneira usual e pragmática B.P. transformou as imagens poéticas em forma de vida prática, adaptando os sonhos e alegrias de Kipling em um método educacional para pessoas jovens. Esse casamento da poesia com a ação foi feliz e permanece como um elemento importante na história do sucesso do Escotismo.

Isto foi em 1916 antes dele publicar seu plano completo e detalhado o qual autorizou a formação de um Agrupamento de Lobinhos, fazendo o reconhecimento e registrando-os como membros do Movimento Escoteiro.

O Manual do Lobinho foi escrito para os meninos, dividido em digestivos bocados reproduzindo as ilustrações do próprio B.P.
Todas as coisas sugeridas no Manual podem ser absolutamente aplicadas nos treinamentos dos dias de hoje, especialmente, pela linha típica da política de B.P.: "Nós ensinamos pequenas coisas brincando, as quais poderão eventualmente, adestrá-los a fazerem grandes coisas a sério".

A publicação do Manual do Lobinho em 2 dezembro de 1916 pode ser tomada como marco para que este ano podia ser considerado como o da fundação do ramo lobinho, embora tenha sido somente em 1923 que as regras completas do Lobismo foram reconhecidas.

Treinamento

A partir de 1920, Gilwell abriu suas portas para os chefes de lobinhos. O centésimo curso foi elaborado em 1949, pois o número de cursos foi acelerando-se desde cedo.

Em poucos anos, a presa portada com exclusividade pelos Chefes de Lobinhos foi substituída pelas tradicionais contas, igualmente aos Chefes de Tropa.
Manuais de treinamento e guias para lobinhos começaram a ser publicados, como também livros para serem usados pelos próprios lobinhos.
A demanda pelo treinamento cresceu mais que a capacidade de Gilwell. Em 1922, o título de Akelá Líder foi inventado, o que autorizava ao seu usuário a ministrar cursos na sua cidade, tão rigorosamente nos moldes de Gilwell quanto possível.

Uma curiosidade interessante é que os primeiros chefes com formação avançada no ramo Lobinho não usavam a Insígnia de Madeira e sim um par de dentes de Tigre (representando os dentes de Shere Khan). Mais tarde deixou-se de utilizar os dentes de tigre por uma questão de preservação ecológica... Salvem os trigres!


Lobismo e o Mundo

Semelhante ao Escotismo o Lobismo é uma fraternidade em todo o mundo. Na maioria dos países os lobinhos usam o Livro do Jângal, adaptado as suas próprias heranças.

No caso das Filipinas o programa é uma combinação do programa inglês e o americano, com adaptações locais. Não há lobos nas Filipinas, assim o símbolo é um gamo. No Japão o símbolo do lobismo é um filhote de urso.

Nos Estados Unidos os meninos até 11 anos são divididos em 5 itens, os quais são chamados de Tigres, Lobos, Ursos e Webelos (primeiro e segundo estágio) .

O estilo do boné do lobinho é quase universal, mas o uniforme difere, na França os lobos usam suspensórios sobre as suas camisas azuis e bonés de marinheiro azul.

Os alemães usam boné verde e suéteres com shorts de veludo marrom, com meias marrons até o joelho. Um lobinho do Canadá usa um uniforme verde, mas no inverno ele troca o seu boné por um gorro forrado de lã.

Uganda, no coração da África é quente o ano todo e existe uma real experiência com os animais da Jângal, uma vez que seus Akelás tem que levar consigo espingardas para afugentar os crocodilos, quando os lobos vão fazer atividades a beira de lagos.

Ocasionalmente os lobinhos juntam-se aos escoteiros e todos levam lanças para o caso de encontrarem elefantes ou outros animais da floresta.

Os lobinhos nos países sul americanos são chamados de lobitos ou lobatos tal qual no México. Na Malásia o uniforme é uma camisa folgada caqui e um boné de lobinho. Os lobinhos da Índia usam turbantes.

Os uniformes variam, as atividades variam, mas os lobinhos em volta do mundo juntam-se em uma fraternidade através da Promessa e todos parecem pensar da mesma forma que Baden Powell:

"Quando um companheiro faz uma Promessa, significa que será uma terrível desgraça se ele depois a negligenciar ou esquecer de cumpri-la. Em outras palavras: quando um lobinho promete cumpri-la, você pode estar absolutamente certo que ele vai fazer isto.
 
 
 
 
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Suplente de vereador é assassinado na cozinha da residência do ex-prefeito de Barrocas Edilson Lima

A polícia ainda não tem pistas dos dois homens que, muito provavelmente, segundo testemunhas, estavam em uma moto Honda  Bros preta, 150 cc, teriam assassinado na noite de segunda-feira (27), o suplente de vereador Reginaldo Oliveira da Silva, que completaria  62 anos nesta terça-feira, 28. Regis de Carranque ou Rege Experimenta como era conhecido, foi morto com um tiro no peito por volta das 20h30 na cozinha da residência do ex-prefeito de Barrocas, Edilson Lima (DEM) situada na Rua Pedro Esmeraldo Pimentel.

A polícia ainda não tem pistas dos dois homens que, muito provavelmente, segundo testemunhas, estavam em uma moto Honda  Bros pr
Muito amigo do ex-prefeito Edilson Lima, que governou o município nos primeiros oito anos depois de emancipado de Serrinha, Regis costumava visitar o líder quase todas as noite e na segunda-feira chegou ás 19h30, ou seja, no mesmo horário que ele havia chegado da cidade de Biritinga e os dois foram tomar café. Aproximadamente 30 minutos depois, os dois homens, após adentrar pela garagem, passar por uma sala e chegar à cozinha, se depararam com Edilson e Regis. Segundo a polícia, sem muita conversa e resumindo apenas em mandar que levantassem, pois disseram que iram morrer, disparou primeiro Reges, acertando no peito e depois no ex-prefeito que se defendeu com uma cadeira, segundo informações prestadas pelo político a polícia.
Reges foi levado ao Hospital José Maria de Magalhães, aonde chegou sem sinais vitais.O suplente de vereador pela Coligação “Barrocas Livre”  era filiado ao DEM e residia na Rua Roque Avelino de Queiroz , ainda de acordo com a polícia  e de populares, ele vinha denunciando suposta irregularidades da atual gestão municipal, tendo inclusive concedido entrevista a um rádio na cidade de Serrinha na manhã de segunda-feira, questionando a chegada de uma retroescavadeiras ao município como sendo uma ação do governo federal e não da Prefeitura, conforme estava sendo amplamente divulgada na cidade.
Algumas pessoas que se concentraram em frente à residência do ex-prefeito Edilson comentavam que Reges estaria protocolando no Ministério Público nesta terça-feira, mais denúncia contra a atual gestão. Por volta das 23h30, uma equipe da polícia técnica chegou à cidade e foi à residência de José Edilson Lima, verificou o ambiente onde aconteceu o crime, recolheu a cápsula, aparentemente de uma pistola ponto 40, verificou a perfuração em freezer e constatou, segundo um policial que pediu para não ser identificado, o ambiente normal, apenas com uma cadeira caída no solo, aquela provavelmente utilizada pelo ex-prefeito para se defender, que não ouve luta entre as pessoas.
Enquanto a polícia providenciava translado do corpo de Reginaldo Oliveira par se necropciado no DP de Feira de Santana, chegava à informação que havia um veículo em chamas á 3 km da delegacia, ou seja, na estrada que liga a sede do município ao Povoado de Barreira. O veículo em chamas era um Gol, p/p JMG 9120, licença de Feira de Santana, pertencente José Marciano Silva da Cunha, conhecido por Biadinha e estava quebrado no local desde sábado.
A polícia não descarta que o incendio tenha sido provocado pelos autores do crime para dificultar a perseguição e trabalha também com a hipótese de vandalismo. Alguns policiais que trabalhavam na diligência para buscar provas que levassem ao paradeiro dos acusados, não descartaram a possibilidade de o alvo ser o ex-prefeito Edilson Lima, tomando como base ousadia de entrar na residência do político.
O vereador Antônio Carlos Lima Ferreira (DEM), irmão o ex-prefeito estava revoltado e disse não ter dúvida que crime possa haver conotações política e levará o assunto para tribuna da câmara na próxima sessão. Muito tenso, Tonho da Loja Lima, como é conhecido, disse ao CN que estava na região do Brasileiro e ao retornar para cidade encontrou com o veículo em chamas, comunicando o fato a alguns amigos e os mesmos foram ao seu encontro e o acompanhou até sua residência em função do clima tenso que se estabeleceu na cidade após a divulgação da notícia.
Reginaldo era filiado ao Democrata fez parte da coligação “Barroca Livre” liderada por Edilson nas ultimas eleições municipais e concorreu a uma vaga de vereador, obtendo 116 votos, ficando na suplência pela coligação. Em 2008, ele também disputou o pleito e obteve 114 votos. Edilson depois de governar por oito anos também acabou derrotado pelo atual prefeito Almir Queirós. Reginaldo Oliveira foi morto com dois tiros no peito

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