Mais
um sertanejo está envolvido em um suposto caso de estupro. Desta vez, o
cantor Marcelo da dupla sertaneja João Lucas e Marcelo está sendo
investigado pela Polícia Civil da Bahia. Supostamente ele
manteverelações sexuais com uma adolescente de 14 anos após um show na
cidade de Barreiras. A denúncia foi feita pelo tio da adolescente na
delegacia da cidade.
De acordo com o tio da vítima a jovem foi até o quarto do cantor na
madrugada desta sexta-feira (5). “Vou pedir exame porque não vou pela
conversa dela. Tem que saber a verdade”, afirmou o tio da garota, que
não quis se identificar.
À polícia, a garota relatou que, após o show da dupla na ExpoBarreiras
2013, foi por vontade própria ao quarto do hotel onde o cantor estava.
“Tudo o que aconteceu no quarto não foi nada forçado, foi porque eu quis
mesmo. Relação sexual entre nós, não. Não rolou”, disse a garota à
polícia.
Segundo o delegado Francisco de Sá, a menina ficou no quarto por cerca
de 30 minutos. A polícia abriu inquérito com base no Estatuto da Criança
e do Adolescente. “Exploração sexual ou favorecimento da prostituição a
crianças e adolescentes. Segundo as declarações da vítima, da
adolescente, não houve a conjunção carnal, houve atos libidinosos
diversos da conjunção carnal”, disse o delegado. Informações G1.
Em 2010, a Polícia Civil de Goiás instaurou inquérito para investigar um
suposto caso de estupro envolvendo o cantor Marrone, da dupla sertaneja
Bruno e Marrone. Em nota divulgada pela assessoria do cantor, Marrone
se diz surpreso com a denúncia. Segundo a polícia, uma jovem de 17 anos
foi ao plantão do 2º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia (13 km de
Goiânia) e declarou ter sido estuprada pelo cantor. O cantor negou a
acusação.
Mas um dos casos que chocou o Brasil envolve a Banda New Hit. No dia 25
de agosto de 2012, duas jovens – uma de 15 e outra de 16 – acusaram os
dez integrantes da banda de pagode de estupro coletivo. O caso aconteceu
em Ruy Barbosa, a 300km de Salvador.
Os dez acusados respondem em liberdade por estupro e formação de
quadrilha e chegaram a passar mais de um mês presos. Um dos acusados é
um policial militar que fazia bico como segurança da banda e foi
denunciado por não impedir o crime. Ele voltou à corporação, mas fará
apenas serviços administrativos. As próximas audiências em torno do Caso
New Hit só irão ocorrer agora nos dias 3, 4 e 5 de setembro, quando os
dez réus serão interrogados.
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