segunda-feira, 28 de março de 2016

MULHERES SÃO PRESAS APÓS TRAMAREM MORTE DO MARIDO DE UMA DELAS

Depois de saber que a companheira Gilmara Sena das Mercês, de 43 anos, foi presa por investigadores do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a comerciante Rosilene dos Santos Neiva, 42, se apresentou, na quarta-feira (23 de março), no Fórum Rui Barbosa, acompanhada de uma advogada, e também foi presa por outra equipe do departamento, que cumpria um mandado de prisão pelo homicídio do eletricista aposentado Edson da Silva, 63, marido de Gilmara.
As duas são acusadas de mandarem matar Edson, que sabia do relacionamento homoafetivo entre as duas mulheres, mas só passou a condená-lo depois que emprestou R$ 3 mil a Rosilene, que nunca pagou. Segundo o delegado Reinaldo Mangueira, titular da 3ª Delegacia Homicídios (DH/BTS) e responsável pelas investigações, a partir daí Edson passou a pressionar a mulher a se separar da companheira, posição que levou as duas a tramarem sua morte.
O delegado disse ainda que, antes de ser morto, Edson já havia sofrido uma tentativa de homicídio. Ela ocorreu no dia 9 de dezembro de 2014, quando foi agredido por um homem, identificado pelo apelido de Maluco, com uma barra de ferro na cabeça, no Horto Florestal, em Brotas. Socorrido ao Hospital Geral do Estado (HGE), foi atendido e liberado.
Oito dias depois, Edson foi surpreendido por dois homens numa moto, no Vale dos Barris, que jogaram ácido no carro em que se encontrava com a filha. O veículo estava parado na sinaleira no momento do ataque. Pai e filha foram socorridos ao HGE, onde Edson ficou internado durante cinco meses e morreu e em 8 de maio de 2015.
Gilmara foi presa, na segunda-feira (21/3), na Travessa João Ribeiro, Avenida Vasco da Gama, e Rosilene quando se apresentava na 1ª Vara do Júri, dois dias depois. A comerciante já havia se mudado do bairro Luiz Anselmo, onde residia, para a cidade de São Francisco do Conde. As duas mulheres foram encaminhadas ao Presídio Feminino, no Complexo Penitenciário da Mata Escura. Conforme nota da Ascom/Polícia Civil.(Bocãonews)

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