Há na Bahia, segundo o levantamento, uma rota sombria com 52
municípios onde acontece a exploração sexual para fins de prostituição
ou o tráfico de seres humanos e Irará é uma dessas cidades segundo
levantamento.
“Muitas
pessoas traficadas tem vontade de denunciar, mas não faz por medo”! A
constatação é da presidente da CPI que investiga o tráfico de pessoas
da Assembleia Legislativa, deputada Luiza Maia (PT). Nesta quinta-feira,
12 de dezembro, a Comissão realizará uma audiência pública que pretende
traçar ações de combate aos crimes deste gênero no estado. O evento
deverá reunir prefeitos dos 417 municípios da Bahia.
“Precisamos
criar um sistema de proteção às vítimas e políticas públicas de
incentivo a denúncia”, defendeu Maia. De acordo com estudo feito pelo
escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (UNDOC), mostra que o
tráfico de pessoas movimenta U$ 9 bilhões de dólares, perdendo em
lucratividade apenas para o tráfico de drogas e armas.
Na Bahia,
segundo o levantamento, acontece a exploração sexual para fins de
prostituição ou o tráfico de seres humanos em 52 municípios e
infelizmente o nosso município de Irará está incluído nessa rota. Vejam
os municípios que estão incluídos na rota de prostituição e tráfico de
seres humanos:
Alagoinhas,
Barreiras, Boa Nova, Buerarema, Cafarnaum, Camaçari, Canavieiras, Capim
Grosso, Catu, Conceição do Coite, Conde, Entre Rios, Eunápolis, Feira de
Santana, Filadélfia, Ilhéus, Irará, Itabela, Itaberaba,
Itabuna, Itaité, Itamaraju, Itapetinga, Itororó, Jequié, Juazeiro, Lauro
de Freitas, Luis Eduardo Magalhães, Manuel Vitorino, Monte Santo,
Mucurí, Mutuipe, Nova Fátima, Nova Soure, Olindina, Paulo Afonso, Ponto
Novo, Porto Seguro, Prado, Presidente Jânio Quadros, Queimadas, Riachão
do Jacuípe, Salvador, Santa Maria da Vitória, Santo Amaro, Santo Antônio
de Jesus, Senhor do Bonfim, Tapiramutá, Teixeira de Freitas, Ubaitaba,
Valente, e Vitória da Conquista.
“A Bahia é o
terceiro Estado com maior número de mulheres traficadas e a intenção não
é só fazer esse encontro com os prefeitos, mas sim realizar uma série
de reuniões para mapear as áreas de risco. Queremos também alertar as
autoridades sobre as adoções ilegais que estão ocorrendo em vários
municípios”, destacou a deputada Luiza Maia.
Fonte: Tráfico de pessoas. org
fonte blog de TAVARES
Adaptação: Blog de Tavares