sábado, 12 de março de 2016

Professores da rede municipal de Irará entram em greve por tempo indeterminado 11/03/2016 10h46 Ubirantan ressaltou que a categoria não abre mão de seus direitos e está disposta a negociar com o governo municipal novas propostas.

Os 250 professores a rede municipal de Irará decidiram entrar em greve por tempo indeterminado e cerca 6.500 alunos estão sem aulas. Os professores questionam o cumprimento de um acordo entre a prefeitura municipal e a segurança de alguns direitos.
Segundo a professora Gildete Pereira, a categoria está buscando solucionar alguns problemas que estão pendentes, entre eles a reserva de carga horária e questões salariais.
“Não cruzamos os braços de jeito nenhum. Estamos lutando por nossos direitos. Não iniciamos o ano letivo ainda porque estamos buscando solucionar as pendências. São questões sobre a reserva de carga horária e a questão salarial que precisam ser resolvidas. Estamos aguardando uma posição do prefeito para que isso venha a acontecer. O que ele disse a gente não aceitou”, disse.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APBL), de Irará Ubiratan Reis, afirmou que a classe de professores está em greve por tempo indeterminado desde o último dia (9) e espera que o prefeito pague a dívida do ano passado e cumpra a nova legislação do piso salarial de 11,36%.
"Estamos em greve por tempo indeterminado, devido a negociação que que já tinha sido feita o ano passado e o acordo que o município tinha feito com a APLB e não cumpriu. Temos uma nova legislação do piso, que diz que o piso do professor é de 11,36% e a questão de reserva de carga horária que eles prometeram já implantar no início de 2016. Além disso, queremos também a inclusão dos monitores de cargo e salário e a inclusão do reajuste defasado dos funcionários da educação”, explicou.
Ubirantan ressaltou que a categoria não abre mão de seus direitos e está disposta a negociar com o governo municipal novas propostas.
“Entendemos que os direitos tem que ser garantidos, mesmo que sejam parcelados. São 6.500 alunos aguardando o início do ano letivo , 250 professores parados. Era pra iniciar no dia 10 de março, mas o governo ficou de resolver e não resolveu. Isso tem que ser resolvido para que os alunos não fiquem sem aula", concluiu.
Com informações e fotos do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

 fonte acorda cidade.

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