quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Falta de pagamento de rescisões leva funcionários do SAC a paralisarem atividades

Insatisfeitos por não terem recebido pagamentos de verbas rescisórias da empresa PH serviços, funcionários da empresa e que trabalham no SAC da rodoviária (Serviço de Atendimento ao Cidadão) decidiram realizar uma paralisação na manhã desta quinta-feira (11).
Os funcionários foram demitidos em 21 de maio deste ano, pela PH, e foram contratados por outra terceirizada. No último dia 3 de setembro uma comunicação interna, encaminhada ao órgão em Feira de Santana, assinada por Andréa Quadros, coordenadora de pessoal do SAC, informava que os pagamentos seriam quitados na última segunda-feira (8). Como não houve o pagamento, eles decidiram pela paralisação.
O comunicado dizia: “Informamos aos nossos colaboradores que as medidas administrativas e judiciais estão sendo adotadas de forma conjunta entre a SAEB (Secretaria de Administração do Estado da Bahia) e PGE (Procuradoria Geral do Estado) para, no menor tempo possível, promovermos a quitação das verbas rescisórias, ainda não pagas pela empresa PH Serviços. A previsão para a liberação dos recursos é de até o próximo dia 8 do corrente mês”.
A atendente Maridalva Moraes reclamou que a empresa deveria pagar a rescisão dos últimos dois anos trabalhados, desde o mês de maio, e que cinco meses se passaram e nada aconteceu. “Nós não recebemos férias e os 40% referentes à rescisão também não foram liberados. Recebemos o comunicado informando que receberíamos no dia 8, o que não aconteceu. Por isso paralisamos as atividades”, afirmou.
Ao saber da paralisação dos funcionários que prestam serviço ao SAC, o deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa, Zé Neto (PT), foi ao local e explicou que o Estado não pode pagar diretamente as rescisões contratuais da empresa PH, pois o próprio Estado também foi vítima da empresa, que deveria honrar seus compromissos, como é previsto em cláusulas contratuais e não o fez, o que formou uma ação do Estado contra ela.
A notícia dada pelo deputado gerou estresse em alguns funcionários e uma senhora, que é hipertensa, passou mal, e foi necessário chamar uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para atendê-la. Ela foi socorrida para um hospital particular da cidade.
O secretário estadual de Administração, Etelvino Goes, por telefone, informou ao Acorda Cidade que a empresa PH não pagou os funcionários, mas que outra empresa foi contratada pelo Governo do Estado e que o fluxo salarial está regularizado. Ele informou ainda que o Estado pagou o FGTS dos funcionários da PH, mas que ficaram as parcelas da rescisão.
 fonte acorda cidade

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